As tecnologias de IoT e RPA são cada vez mais utilizadas pelas organizações que buscam eficiência e rentabilidade. Vantagens e benefícios de uma tendência que cresce de forma vertiginosa no nosso continente.
Em um mundo hipercompetitivo, que está passando por profundas dificuldades econômicas, a diferenciação é o maior desafio para as organizações que querem impulsionar seus negócios e alcançar sucesso.
Uma das formas de alcançar este objetivo é a transformação digital. A maioria das empresas que recorreram às tecnologias de automação de processos internos e fluxos de trabalho, tais como a IoT (Internet das Coisas) e a RPA (Automação Robótica de Processos), têm tido sucesso tanto em suas operações como em sua rentabilidade.
Em muitas delas, inclusive, a automação passou a ser uma ferramenta prioritária em sua estratégia de negócios, atrás apenas da nuvem e da segurança informática. São muitos os benefícios: minimizam erros operacionais, otimizam as atividades da organização, reduzem custos, melhoram o fluxo de trabalho e alcançam maior eficiência, qualidade e produtividade.
As estatísticas falam por si mesmas. No caso da RPA, espera-se que seu uso aumente drasticamente nos próximos anos. De acordo com um estudo realizado pela Research&Markets junto a empresas do mundo inteiro, a tecnologia da RPA crescerá a uma taxa de 31,6% até 2028, sendo que sua aplicação se tornará um padrão nas empresas.
Os dispositivos de IoT também estão crescendo a passos largos no mundo todo. Uma pesquisa realizada pela firma de consultoria McKinsey estima que por volta de 2030 a IoT poderia criar valor de entre US$ 5,5 trilhões e US$ 12,6 trilhões, incluindo o valor obtido pelos consumidores e clientes de produtos e serviços de IoT.
Números que disparam
É claro que a automação veio para ficar. Agora é quase obrigatório que as organizações incorporem processos de automação nos seus fluxos de trabalho, mas não para deixar as pessoas sem emprego, senão para torná-las mais produtivas. O uso de ferramentas de RPA e da IoT permite às empresas liberar seus funcionários das tarefas mais mecanizadas e rotineiras, e dar-lhes outras tarefas de maior valor para a organização, tais como projetos de desenvolvimento ou inovação.
No nosso continente, os Estados Unidos estão na vanguarda da automação. De acordo com a Associação para o Avanço da Automação, as empresas americanas incorporaram 44.100 robôs em 2022, 11% a mais do que no ano anterior. Além disso, durante a pandemia de covid-19, os EUA foram o primeiro país a implementar tecnologias de RPA na indústria da saúde para ajudar as empresas e as organizações a lidarem com o vírus com melhores ferramentas.
Na América Latina, a automação por meio de RPA e IoT também está em pleno auge. De acordo com o Relatório de Estratégia de Aplicativos, realizado pela firma F5, em 2022, 24% das empresas latino-americanas começaram a automatizar seus processos internos. Enquanto isso, um relatório da consultora Statista prevê que este ano haverá 996 milhões de dispositivos de IoT conectados em nossa região e que até 2025 haverá 1,2 bilhões, dos quais 64% serão para consumidores.
É hora de automatizar
Felizmente, a grande maioria das organizações em nossa região é consciente da necessidade de realizar esta transformação. Muitas já começaram a implementá-la, e muitas outras estão a caminho de fazê-lo. Elas sabem que, em tempos de recessão econômica e altos e baixos financeiros, é preciso estar cada vez mais preparadas.
Para isso, a automação dos fluxos de trabalho é fundamental, não só para alcançar maior eficiência operacional, como também para reter talentos e, principalmente, para fidelizar a carteira de clientes.
Este último aspecto é muito importante. Quanto mais funcionários deixarem as tarefas repetitivas e tediosas nas mãos dos robôs, mais tempo terão para trabalhar no sentido de melhorar a experiência do cliente. E isso, naturalmente, resultará em benefícios econômicos para a organização.